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Pode ser que sejamos simplesmente levianos. Será que, apesar de nossa abordagem rigorosamente analítica nos testes e avaliações de carros, nós realmente podemos nos deixar levar por um rostinho bonito? Esse carro dá margem a essa possibilidade. Ele é só um Chevrolet comum, ora essa, mas praticamente toda nossa equipe adora sua aparência – especialmente as cores escuras que realçam seus atrativos.

Por dentro e por fora, o novo Malibu que chega ao mercado brasileiro em junho parece um carro desenhado por pessoas sem pressa, atentas aos detalhes. É um projeto do qual eles se orgulham justamente e que foi inspirado pelo conceito Chevrolet SS de quatro portas de 2003 com ares de Corvette. Ambos compartilham o capô de cantos arredondados e conjunto óptico de quatro elementos redondos inspirado no Corvette, e o Malibu até mesmo tem um rodapé que envolve a traseira como o Corvette. Mas será que nosso amor à primeira vista vai sobreviver a uma inspeção que vá além de sua beleza exterior?

Para descobrir isso, a Chevrolet dos Estados Unidos nos convidou para a Beale Street – o lar da música blues em Memphis, Tennessee – para provar todas as opções de acabamento e motorização: o básico motor 2.4 litros, de quatro cilindros (o mesmo do Captiva), oferecido com ou sem assistência elétrica híbrida em paralelo – um motor de arranque mais robusto permite que o motor a gasolina seja desligado quando não é exigido, com economia menor que um híbrido normal – e câmbio automático de quatro velocidades; motor 2.4 com câmbio automático de seis marchas e o líder V6 3.6, com quatro válvulas por cilindro, apcoplado ao câmbio de seis marchas automáticas.

A Chevrolet está tão confiante na impressão que esse sedã vai causar que forneceu um Honda Accord, um Toyota Camry e um NissanAltima para um comparativo, todos equipados com motores quatro cilindros, transmissão automática e níveis intermediários de acabamento.

Começando pelos três desafiantes, o Altima se mostrou o mais rápido (graças ao seu motor maior e com mais torque e a transmissão continuamente variável), mas os 2.5 litros de seus quatro cilindros pareceram ásperos e um pouco irregulares. O Honda teve o motor mais sonoro, e, enquanto o Toyota foi o mais lento e transmitiu vibrações do motor ao volante, ele também foi o mais silencioso e aquele cujo interior foi o mais agradável. Comparativamente, o Malibu LT, dirigido por último, passou muito perto da qualidade sonora do Honda (graças em grande parte às nove câmaras de afinamento separadas, cinco das quais são incorporadas à cobertura de plástico do motor).

  Divulgação
Interior segue padrão do utilitário esportivo Captiva. Na versão de seis cilindros a direção tem assistência hidráulica no lugar da elétrica

E, quando comparado à versão de seis cilindros ele pareceu acompanhar o ritmo do Accord LX, que tem mais potência. O câmbio de quatro velocidades do Malibu quase compensa o que lhe falta em relações de marchas curtas que aumentariam a aceleração através de uma suavidade excepcional nas trocas. (Espere um gradual declínio da versão de quatro marchas à medida que os modelos de seis velocidades ocupam seu lugar.) A aceleração do modelo híbrido, estranhamente, pareceu mais letárgica do que com apenas os quatro cilindros. O V6 não sofre de letargia, produzindo trocas rápidas e precisas através das borboletas no volante já na faixa vermelha dos 6.900 giros e proporcionando uma aceleração digna do Altima SE 3.5.

Trafegando pelas estradas rurais onduladas e sinuosas do nordeste do Mississippi, o modelo LS com apenas os tapetes (US$ 80, cerca de R$ 145) como opcionais, foi o exemplar mais confortável do grupo, especialmente devido aos agradáveis pneus de 16 polegadas. (As rodas de cinco raios são pura ilusão de ótica. Com calotas de plástico parafusadas que escondem completamente o aço, elas são praticamente indistinguíveis de peças de liga-leve para qualquer um que não seja um observador astuto.)

  Divulgação
Versão LTZ tem rodas de 17 polegadas

Todos os Malibus de quatro cilindros têm direção eletricamente assistida, o que foi mais notável por não haver a sensação típica desse tipo de sistema. Ela não é comunicativa, mas o peso parece natural e as variações na força de assistência nunca são perceptíveis. A versão LTZ V6 tem direção hidráulica, o que transmite melhor a sensação do pavimento. Os LTsintermediários e o LTZ, de quatro cilindros, ganham pneus de 17 polegadas, enquanto os LTZ V6 rodam sobre aro 18, e cada redução da altura do pneu custa um pouco de conforto ao carro.

Toda a linha vem de fábrica com sistema de navegação GPS OnStar, rádio por satélite, seis airbags, ABS e controle de tração, um para-sol para o vidro traseiro e uma tomada 110 volts. Os LTs intermediários podem ser equipados com assentos em camurça e acabamento de dois tons do interior enquanto os LTZs têm a opção de bancos em couro em dois tons com os contornos em cores contrastantes inspirados na Jaguar.

Esses são os interiores mais estilosos da Chevrolet abaixo dos US$ 8.005 que custa o pacote Draexlmaier do Corvette. Ele até mesmo parece elegante por dentro, onde as drásticas medidas antirruído – para-brisa e janelas dianteiras laminadas, barreiras acústicas nas laterais das portas, revestimento dos para-lamas em material composto, e tecido que absorve ruídos no carpete, painel, e porta-malas – criam um som abafado como em uma biblioteca quando na estrada.

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